sexta-feira, 16 de janeiro de 2015


Continuando a série de cases e exemplos de usos de administração por processos. Hoje continuamos com um exemplo da ITMSS que inovou em seus serviços através de processos automatizados.

ITMSS inova com criação de Shared Services baseado em BPM



Em recente artigo compartilhado aqui no blog evidenciamos que a implantação de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) ou Shared Services, como o mesmo é conhecido em Inglês, pode agregar significativa redução de custo operacional e demais benefícios estratégicos às organizações.
Um bom exemplo do retorno positivo agregado com a utilização do CSC orientado por processos é a Tour House, um grupo de empresas especializadas na gestão de viagens corporativas, eventos e incentivo que está no mercado há pouco mais de 20 anos e colhe os bons frutos da recente implantação do shared services.
A criação do ITMSS veio atender às demandas administrativas das empresas que copõem o grupo a fim de centralizá-las para facilitar a gestão dos negócios.
“A partir da implantação do ITMSS conseguimos centralizar a equipe de TI, toda a parte administrativa, a manutenção, o financeiro – que engloba contas a pagar/receber e faturamento junto aos clientes – e o marketing interno da empresa”, explica Viviane Araujo, Supervisora do Departamento de Tecnologia da Informação do grupo Tour House.
O ITMSS foi implantado há seis meses, em dezembro de 2012 e, como bem coloca Viviane, sua adoção pode ser considerada como um teste de otimização dos serviços.
“O ITM SS ainda é uma ideia muito nova, iniciamos sua utilização em dezembro de 2012. Por isso estamos usando nossas unidades de serviço internas como uma espécie de teste da solução tendo em vista que cada ramificação da empresa (viagens, eventos, incentivo), é considerada por nós como clientes internos específicos”, comenta a supervisora de TI do Tour House.

Shared Services inovador por meio de processos automatizados

Por ser um Shared Services inovador e orientado por processos, o ITMSS oferece alguns benefícios por meio da utilização do Supravizio, ferramenta BPM de gestão desenvolvida pela Venki Tecnologia. “Sobre as melhorias agregadas por meio da utilização do CSC podemos destacar a oportunidade de oferecer aos clientes um atendimento personalizado. Além disso, a questão da redução dos custos também foi interessante para o grupo uma vez que, antes da adoção do shared services, todas as empresas do grupo pagavam por todas as despesas, hoje não. Com esta alteração a gente consegue atender realmente as necessidades específicas de cada uma delas o que colabora para o total controle e organização da empresa, acrescenta a supervisora de TI.
A utilização do BPM colabora ainda para a organização da empresa como um todo, como aponta Viviane. “Por meio da utilização da ferramenta BPM, hoje, cada empresa do grupo é capaz de realizar suas próprias solicitações e é atendida com o SLA específico para cada unidade. Podemos destacar que este é um dos fatores que muito vai agregar para a organização em termos de projeto e aumento da receita, esta organização, separação e controle”, finaliza Viviane.

Fonte: Venki

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

BPM e engenharia de software

Esse post começa com trechos de um artigo feito por Keith Swenson e traduzido por Felipe Rodrigues no infoq em 2009 a respeito de BPM e engenharia de software, destacando diferenças cruciais entre ambos: 

 Um "processo de negócio" não é um programa.Ele pode ser suportado por um programa, mas um processo de negócio é a coisa que uma organização quer que seja feita. Pode-se dizer que o processo de negócio é o objetivo do programa, mas não o program por si só. Um processo de negócio é gerenciado por uma pessoa de negócio: alguém que entenda o "negócio" e decida por uma estratégia para aquele negócio, avalie quão bem o negócio está indo e decida como mudar o processo para ir de encontro às condições de mudaça. O engenheiro de software pode gerenciar o software, mas a pessoa de negócio gerencia o procesos de negócio.

Infelizmente, muitas pessoas que estudam sistemas BPM, frequentemente vem de uma base de engenharia de software e automaticamente assumem que BPM deve ter algumas características padrão de software. Engenheiros de software vêem o sistema como uma forma de enviar, receber e transformar informação e eles são treinados para reduzir os problemas de negócio em algo que pode ser executado nesses termos. Pessoas de negócio não focam em enviar e receber bytes, mas ao contrário, em responsabilidade e comprometimento. Isso é uma forma diferente de ver um processo de negócio. O efeito desta grande diferença é enorme. Ao tentar incluir tudas as características de engenharia de software com as as características do BPM (pessoa de negócio), o resultado pode ser algo que não é útil para ninguém. Há pessoas hoje que ainda acreditam que BPEL é a última palavra para implementar processos de negócio. BPEL somente fornece uma forma de enviar, receber e transformar... estes são requisitos de engenharia de software, não de negócios. Um engenheiro de software dirá que com essas primitivas você pode implementar qualquer coisa, provavelmente até mesmo uma planílha, mas foge completamente ao motivo de se ter uma planílha e BPM em primeiro lugar: porque eles não são engenharia de software.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Certificações para profissionais de processo de negócio

O artigo publicado por Kelly Sganderla (http://blog.iprocess.com.br/2014/06/certificacoes-para-profissionais-de-processos-de-negocio/)  mostra algumas certificações na área de Processo de Negócio.

Entre as várias certificações disponíveis, ela destaca a Certified Business Process Professional (CBPP) e a OMG Certified Expert in BPM (OCEB 2), ambas internacionais.

Certificações do tipo ajudam a validar os conhecimentos e experiência dos profissionais, por isso elas tem ganhado importância no mercado.

Para o artigo completo: http://blog.iprocess.com.br/2014/06/certificacoes-para-profissionais-de-processos-de-negocio/



Bonitasoft e seu sistema open-source

A empresa brasileira Bonitasoft  dispobiliza de forma totalmente gratuita diversos produtos seguindo
os conceitos e aplicações da BPM:


O Bonita Bpm studio  possui diversas ferramentas para auxiliar no gerenciamento de processos de negócios, com interfaces amigáveis, intuitivas e gráficas, e sendo assim promete um apoio de qualidade a organizações que não podem investir em sistemas e estudos caros, dentre os produtos disponibilizados encontram-se também uma séries de arquivos para leitura que ajuda a compreender os conceitos de BPM e como aplicá-los em uma organização, os produtos incluem também diversos conectores para manter a ferramenta interligada com bancos de dados e até mesmo outros aplicativos como redes sociais.

BPMN - parte 7 - Swinlanes e Artefatos

Swinlanes 


São utilizados para organizar os processos de um diagrama, definindo o escopo de cada processo e possibilitando identificar os papeis responsáveis pela execução de cada atividade do processo.

São definidos em pools (piscinas) e lanes (raias). Uma pool pode conter apenas um processo de negócio. Ela pode conter quantas lanes forem necessárias para caracterizar os participantes envolvidos na atividade do processo.

Normalmente as pools e suas lanes são desenhadas horizontalmente, mas a notaão permite a representação vertical.


No exemplo acima, a pool contém o processo de concessão de crédito. Este processo contém atividades que envolvem os papéis de Gerente da Conta e Gerente do Produto, onde cada uma é representada por uma lane.

É possível não detalhar o conteúdo da pool e usá-la apenas como um apontamento visual de que aquele processo existe no contexto do negócio, comunicando-se com outros processos ou entidades. Neste caso, essas pools são chamadas de collapsed ou black box (caixa preta).

Artefatos


Adicionam informações complementares ao processo.

Objeto de dados – representa um conjunto de informações no contexto do processo, de uma atividade ou de uma troca de mãos (através do fluxo de sequência). È representado por uma página com ponta dobrada.

Anotação de texto – agrega comentários ao processo ou elemento. É representado por uma área de texto com borda lateral.


Artefato de grupo – utilizado para sinalizar grupo de atividades dando-lhes destaque. É representado por um retângulo com bordas arredondadas e linha tracejada.


fonte: http://blog.iprocess.com.br/2013/01/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-vi-swimlanes-e-artefatos/

BPMN - Parte 6 - Objetos de Conexão

Fluxo de Sequência


São usados para mostrar a ordem das atividades em um processo.

Representação: São representados por uma flecha indicando o “de” e “para”.

Tipos: Os tipos de fluxo de sequência incluem:

Tipo de Fluxo
Definição
Notação
Fluxo Normal
A linha normal se refere ao caminho do fluxo entre duas formas, e não é afetada por condições. O uso mais simples é uma sequencia entre duas atividades.

Fluxo Condicional
O fluxo tem uma condição associada que define se o fluxo é ou não usado.

Fluxo Padrão
Para decisões baseadas em decisões ou dados inclusivos, um tipo de caminho de fluxo é a condição “padrão”. Este tipo de transação ocorre apenas se todas as outras condições são falsas ao mesmo tempo.



Fluxo de Mensagem


Fluxo usado para mostrar a passagem de mensagens entre pools. Um fluxo de mensagem é mostrado por uma linha tracejada com uma flecha vazada na ponta. Alguns exemplos de mensagens que fluem entre pools: fax, telefone, e-mail, comando.

09 message flow

Associação


Usado para associar um Artefato ou texto a um Objeto de Fluxo, e pode indicar alguma direcionalidade usando uma flecha aberta (para o artefato indicando um resultado, do artefato para indicar uma entrada, ou ambos para leitura e atualização).


Principais questões na escolha de uma solução BPM

Segundo o blog da Iprocess, muitas vezes uma abordagem já consolidada e conhecida pode não suprir as necessidades de uma organização no que diz respeito a uma solução BPM, e sendo assim, antes mesmo de se analisar soluções existentes, é importante analisar e responder algumas questões, para nivelar a organização e os processos atuais e futuros com intuito de criar a solução adequada, seguem as questões principais, que se bem respondidas tem tudo para encaminhar a organização de forma adequada:

      • “Qual o tamanho da organização em termos de usuários e sistemas que integram os processos de negócio, e qual a perspectiva de crescimento para os próximos anos?”
      • “Como a companhia está estruturada – ela existe em um local centralizado ou se espalha por diferentes locais e regiões? Qual o impacto disso nos usuários dos processos automatizados? Precisamos de um software que suporte multi-línguas e multi-moedas?”
      • “A infraestrutura de TI da organização já tem um direcionador de plataforma tecnológica que pode impactar nesta decisão?”
      • “O que mais a organização precisa deste software além da simples automação dos passos a serem executados no processo automatizado? Monitoramento e ação em tempo real? Arquitetura dos processos de negócio? Ferramentas e metodologias de análise de processos? Posso ter isto em apenas um software ou precisarei de múltiplas ferramentas para cobrir meu ciclo de melhoria contínua de processos?”
      • “Que tipo de processos planejamos automatizar? Quantos? Com que frequência eles são executados, e o software está preparado para gerenciar a quantidade de instâncias?”
      • “O processo que modelamos é o processo que será executado, ou precisa ser transformado em outras linguagens antes de rodar, como do EPC para BPMN, ou do BPMN para BPEL, ou ainda de uma notação gráfica para algo que só o BPMS entende? Consideramos isto aceitável?“
      • “Que outras soluções de software precisarão ser integradas: ERP, BRM, BAM, ECM, etc?”
      • “Que tipo de suporte o fornecedor da solução está preparado para oferecer enquanto desenvolvemos a automatização do processo e após a implantação?”
      • “Onde encontramos profissionais que conheçam o software com a profundidade suficiente para implementar as complexidades naturais dos processos, que vão além do simples workflow de sequência de atividades?”
      • “O quão sólida é a empresa por trás do software – quais os riscos do mesmo ser adquirido por outra empresa gerando mudanças e mais mudanças na plataforma?”

Venki tecnologia em apoio das empresas brasileiras

A Venki é uma empresa de T.I com foco em desenvolvimento de sistemas, em especial fazendo uso de BPM,  e tem trabalho em empresas de tamanhos variados, bem como setores, como pode ser visto no site da empresa:

Estabelecer uma relação de parceria com nossos clientes e conhecer profundamente as particularidades de cada negócio, para propor soluções que facilitem e agilizem seu dia a dia.
É assim que trabalhamos desde 2002, desenhando e implantando soluções em gerenciamento de processos para empresas dos mais diferentes setores, em todo o Brasil.

“Por volta de agosto de 2012 percebemos que o mercado brasileiro de BPM era carente de informações sobre esta solução. Então estudamos iniciativas na internet e encontramos o BPTrends que nos serviu como modelo para desenvolver o estudo. Elaboramos assim um questionário para avaliar questões importantes sobre o conhecimento das organizações a cerca do BPM no Brasil”, explica o CEO da Venki Tecnologia, Wallace Oliveira.

“Sabemos que ainda existe uma cultura de que o BPM é útil somente à empresas de grande porte, porém percebemos que o uso deste tipo de ferramenta é importante para qualquer tipo de empresa”, aponta Wallace.

A seguir temos o link pro site da Venki, diretamente no artigo a respeito do estudo que analisa o nível de maturidade no uso de BPM em empresas brasileiras, feito em 2012:

Venki Tecnologia




MODELAGEM DE PROCESSOS COM BPMN EM PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO

Esse estudo de caso foi apresentado no XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO em outubro de 2013 e mostra resultados interessantes a respeito de uso de BPM em pequenas empresas, segue o resumo do trabalho bem como o link para o estudo por completo:

Tendo em vista que a gestão dos processos de produção tem sido utilizada pelos diferentes sistemas produtivos para aperfeiçoar e planejar estrategicamente os objetivos do negócio, este artigo aborda a
análise de processos de negócio como umma atividade básica para iniciativas de gestão operacional e estratégica em pequenas empresas.

O objetivo do estudo é verificar a modelagem de processos utilizando a notação BPMN como uma alternativa auxiliar na gestão de pequenos sistemas de produção. Para atender este objetivo, foi realizado um estudo sobre gestão de processos de negócio e modelagem de processos como subsídio para realizar um estudo caso em uma microempresa que produz produtos de artesanato em MDF. Dentre os resultados obtidos cita-se a formalização dos processos de produção da empresa objeto de estudo, bem como questões que envolvem o aprimoramento da gestão, dentre eles a necessidade da revisão de seu modelo e plano de negócios e a realização de um futuro planejamento estratégico. Os resultados obtidos indicam que a descrição e análise de processos por meio da modelagem com BPMN pode ser vista como uma atividade básica para complementar a gestão para
microempresas.

http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_177_013_22720.pdf