quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Processos garantem controles internos no Sescoop MT


A necessidade de padronizar os processos de trabalho para aumentar a eficiência e obedecer à necessidade de controles internos por órgãos reguladores do setor foram os principais motivos da adoção do Supravizio peloServiço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Mato Grosso. “Nossa principal necessidade era encontrar uma ferramenta que gerasse evidências das diversas etapas dos nossos processos de trabalho e aprimorar a execução e o controle das atividades, para atender a necessidade de apresentação de resultados sistematizados ao Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União, órgãos de controle, responsáveis pelo acompanhamento da instituição, afirma a responsável pela área de Planejamento da entidade.
De acordo com Adriana Damasceno, a fase piloto de implantação do software vem demonstrando ótimos resultados. Para o SESCOOP/MT a padronização e a modelagem dos processos – que são descritos e tem sua execução documentada passo-a-passo a partir do Supravizio – incrementam a performance operacional e trazem muito mais segurança para os fluxos de trabalho.
“Observamos que está sendo possível efetivamente estabelecer contato entre as áreas e pessoas envolvidas nas diferentes atividades, fazendo com que cada um entenda seu papel, com clareza de como e quando deve ser realizado cada passo. E tudo fica documentado e padronizado; o que tem sido nosso maior ganho. Podemos acompanhar o processo de forma simples e segura”, completa Adriana.
Os principais diferenciais oferecidos pela Venki como menciona a representante da área de planejamento do SescoopMT, são o conhecimento demonstrado, o hall de clientes já atendidos pelo software e, principalmente, a execução do coaching. “Vejo isso como o principal diferencial da Venki, porque vai além de um treinamento. Ocoaching é uma assessoria que demonstra todas as funcionalidades do software e permitiu uma adequação muito maior à nossa realidade e necessidades específicas, além do ganho com sensibilização da equipe.”, diz Adriana Damasceno.
O atendimento oferecido pelo suporte da Venki, com ótimos serviços de manutenção e solução rápida de dúvidas e solicitações são outros fatores que fazem com que o SescoopMT avalie como muito positiva a relação de parceria estabelecida com a adoção do Supravizio.

Melhoria em controles internos do Sistema S

Como resultado futuro, Adriana Damasceno visualiza um impacto positivo com relação às auditorias. Ela explica que essa análise concreta deve aparecer em análises geradas no período 2012/2013, mas que a padronização dos processos permite esperar uma redução dos apontamentos trazidos pelos auditores das instituições reguladoras no que diz respeito a controles internos do Sistema S.
Fonte: Venki

terça-feira, 20 de janeiro de 2015


Brasilcap investe em Service Desk orientado por processos



Seguindo a série de casos de uso de gerência por processos, hoje abordamos  o dilema vivido por muitas empresas e instituições entre desenvolver um sistema para gerenciamento de processos ou utilizar uma ferramenta BPM. Um caso bastante ilustrativo dessa situação aconteceu com a Brasilcap, empresa do setor de capitalização que adotou o Supravizio em sua área de suporte ao usuário para facilitar e agilizar o atendimento do service desk.
A empresa inicialmente utilizava um sistema in house de workflow e reconhece que a automação proporcionada por meio da implantação da ferramenta BPM trouxe ganhos efetivos no que diz respeito à organização, controle e acompanhamento dos fluxos de trabalho e processos por ela executados.
“Antes de implantarmos a ferramenta, o atendimento do service desk era feito por meio de um sistema bem genérico. Nele, o cliente não tinha muitas opções para sinalizar seu problema e todos os chamados ficavam em uma mesma fila, sendo direcionados individualmente para serem solucionados”, explica Laiza Schumaker, analista de service desk da Brasilcap.
Hoje a empresa tem total controle dos chamados e do andamento da solução oferecida a cada um deles, inclusive, com mensuração mensal dos indicadores. Andreia Luz de Oliveira Meirelles, gerente da área de service desk, afirma que o Supravizio também oferece a vantagem de permitir a priorização e a quantificação dos chamados para que a equipe esteja preparada a atender a demanda de trabalho.
O retorno positivo, atestado internamente e também por meio de pesquisa de satisfação, fez com que a ferramenta, inicialmente implantada na área de Tecnologia da Informação, fosse, dois anos depois, direcionada também à área de Infraestrutura da empresa.
“Depois de utilizada pela área de TI, outros setores perceberam as facilidades proporcionadas pelo uso da ferramenta e solicitaram que ela também fosse implantada em seus setores”, comenta Andreia, gerente de Service desk.
Na área de TI, por exemplo, o sistema desenvolvido pela Venki já está completamente integrado a um conjunto de atividades que engloba: Operações; Produção, Suporte Técnico e Suporte ao Usuário; Desenvolvimento de sistemas; Qualidade de Softwares e Arquitetura de Sistemas; e a área de Infraestrutura que contempla: administrativo e instalações.

Maior segurança no controle de processos do service desk

De acordo com a gerente, muitos procedimentos que anteriormente só podiam ser feitos pessoalmente, via telefone ou e-mail, ganham operacionalidade via ferramenta BPM com total segurança e controle, de forma simples e eficiente. Além das melhorias acarretadas na visão da gerência de Suporte ao Usuário e do service desk, a organização dos processos é de extrema importância em instituições em que ocorre a fiscalização do desempenho de atividades executadas por meio das auditorias.
Fonte: Venki

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015


Continuando a série de cases e exemplos de usos de administração por processos. Hoje continuamos com um exemplo da ITMSS que inovou em seus serviços através de processos automatizados.

ITMSS inova com criação de Shared Services baseado em BPM



Em recente artigo compartilhado aqui no blog evidenciamos que a implantação de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) ou Shared Services, como o mesmo é conhecido em Inglês, pode agregar significativa redução de custo operacional e demais benefícios estratégicos às organizações.
Um bom exemplo do retorno positivo agregado com a utilização do CSC orientado por processos é a Tour House, um grupo de empresas especializadas na gestão de viagens corporativas, eventos e incentivo que está no mercado há pouco mais de 20 anos e colhe os bons frutos da recente implantação do shared services.
A criação do ITMSS veio atender às demandas administrativas das empresas que copõem o grupo a fim de centralizá-las para facilitar a gestão dos negócios.
“A partir da implantação do ITMSS conseguimos centralizar a equipe de TI, toda a parte administrativa, a manutenção, o financeiro – que engloba contas a pagar/receber e faturamento junto aos clientes – e o marketing interno da empresa”, explica Viviane Araujo, Supervisora do Departamento de Tecnologia da Informação do grupo Tour House.
O ITMSS foi implantado há seis meses, em dezembro de 2012 e, como bem coloca Viviane, sua adoção pode ser considerada como um teste de otimização dos serviços.
“O ITM SS ainda é uma ideia muito nova, iniciamos sua utilização em dezembro de 2012. Por isso estamos usando nossas unidades de serviço internas como uma espécie de teste da solução tendo em vista que cada ramificação da empresa (viagens, eventos, incentivo), é considerada por nós como clientes internos específicos”, comenta a supervisora de TI do Tour House.

Shared Services inovador por meio de processos automatizados

Por ser um Shared Services inovador e orientado por processos, o ITMSS oferece alguns benefícios por meio da utilização do Supravizio, ferramenta BPM de gestão desenvolvida pela Venki Tecnologia. “Sobre as melhorias agregadas por meio da utilização do CSC podemos destacar a oportunidade de oferecer aos clientes um atendimento personalizado. Além disso, a questão da redução dos custos também foi interessante para o grupo uma vez que, antes da adoção do shared services, todas as empresas do grupo pagavam por todas as despesas, hoje não. Com esta alteração a gente consegue atender realmente as necessidades específicas de cada uma delas o que colabora para o total controle e organização da empresa, acrescenta a supervisora de TI.
A utilização do BPM colabora ainda para a organização da empresa como um todo, como aponta Viviane. “Por meio da utilização da ferramenta BPM, hoje, cada empresa do grupo é capaz de realizar suas próprias solicitações e é atendida com o SLA específico para cada unidade. Podemos destacar que este é um dos fatores que muito vai agregar para a organização em termos de projeto e aumento da receita, esta organização, separação e controle”, finaliza Viviane.

Fonte: Venki

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

BPM e engenharia de software

Esse post começa com trechos de um artigo feito por Keith Swenson e traduzido por Felipe Rodrigues no infoq em 2009 a respeito de BPM e engenharia de software, destacando diferenças cruciais entre ambos: 

 Um "processo de negócio" não é um programa.Ele pode ser suportado por um programa, mas um processo de negócio é a coisa que uma organização quer que seja feita. Pode-se dizer que o processo de negócio é o objetivo do programa, mas não o program por si só. Um processo de negócio é gerenciado por uma pessoa de negócio: alguém que entenda o "negócio" e decida por uma estratégia para aquele negócio, avalie quão bem o negócio está indo e decida como mudar o processo para ir de encontro às condições de mudaça. O engenheiro de software pode gerenciar o software, mas a pessoa de negócio gerencia o procesos de negócio.

Infelizmente, muitas pessoas que estudam sistemas BPM, frequentemente vem de uma base de engenharia de software e automaticamente assumem que BPM deve ter algumas características padrão de software. Engenheiros de software vêem o sistema como uma forma de enviar, receber e transformar informação e eles são treinados para reduzir os problemas de negócio em algo que pode ser executado nesses termos. Pessoas de negócio não focam em enviar e receber bytes, mas ao contrário, em responsabilidade e comprometimento. Isso é uma forma diferente de ver um processo de negócio. O efeito desta grande diferença é enorme. Ao tentar incluir tudas as características de engenharia de software com as as características do BPM (pessoa de negócio), o resultado pode ser algo que não é útil para ninguém. Há pessoas hoje que ainda acreditam que BPEL é a última palavra para implementar processos de negócio. BPEL somente fornece uma forma de enviar, receber e transformar... estes são requisitos de engenharia de software, não de negócios. Um engenheiro de software dirá que com essas primitivas você pode implementar qualquer coisa, provavelmente até mesmo uma planílha, mas foge completamente ao motivo de se ter uma planílha e BPM em primeiro lugar: porque eles não são engenharia de software.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Certificações para profissionais de processo de negócio

O artigo publicado por Kelly Sganderla (http://blog.iprocess.com.br/2014/06/certificacoes-para-profissionais-de-processos-de-negocio/)  mostra algumas certificações na área de Processo de Negócio.

Entre as várias certificações disponíveis, ela destaca a Certified Business Process Professional (CBPP) e a OMG Certified Expert in BPM (OCEB 2), ambas internacionais.

Certificações do tipo ajudam a validar os conhecimentos e experiência dos profissionais, por isso elas tem ganhado importância no mercado.

Para o artigo completo: http://blog.iprocess.com.br/2014/06/certificacoes-para-profissionais-de-processos-de-negocio/



Bonitasoft e seu sistema open-source

A empresa brasileira Bonitasoft  dispobiliza de forma totalmente gratuita diversos produtos seguindo
os conceitos e aplicações da BPM:


O Bonita Bpm studio  possui diversas ferramentas para auxiliar no gerenciamento de processos de negócios, com interfaces amigáveis, intuitivas e gráficas, e sendo assim promete um apoio de qualidade a organizações que não podem investir em sistemas e estudos caros, dentre os produtos disponibilizados encontram-se também uma séries de arquivos para leitura que ajuda a compreender os conceitos de BPM e como aplicá-los em uma organização, os produtos incluem também diversos conectores para manter a ferramenta interligada com bancos de dados e até mesmo outros aplicativos como redes sociais.

BPMN - parte 7 - Swinlanes e Artefatos

Swinlanes 


São utilizados para organizar os processos de um diagrama, definindo o escopo de cada processo e possibilitando identificar os papeis responsáveis pela execução de cada atividade do processo.

São definidos em pools (piscinas) e lanes (raias). Uma pool pode conter apenas um processo de negócio. Ela pode conter quantas lanes forem necessárias para caracterizar os participantes envolvidos na atividade do processo.

Normalmente as pools e suas lanes são desenhadas horizontalmente, mas a notaão permite a representação vertical.


No exemplo acima, a pool contém o processo de concessão de crédito. Este processo contém atividades que envolvem os papéis de Gerente da Conta e Gerente do Produto, onde cada uma é representada por uma lane.

É possível não detalhar o conteúdo da pool e usá-la apenas como um apontamento visual de que aquele processo existe no contexto do negócio, comunicando-se com outros processos ou entidades. Neste caso, essas pools são chamadas de collapsed ou black box (caixa preta).

Artefatos


Adicionam informações complementares ao processo.

Objeto de dados – representa um conjunto de informações no contexto do processo, de uma atividade ou de uma troca de mãos (através do fluxo de sequência). È representado por uma página com ponta dobrada.

Anotação de texto – agrega comentários ao processo ou elemento. É representado por uma área de texto com borda lateral.


Artefato de grupo – utilizado para sinalizar grupo de atividades dando-lhes destaque. É representado por um retângulo com bordas arredondadas e linha tracejada.


fonte: http://blog.iprocess.com.br/2013/01/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-vi-swimlanes-e-artefatos/

BPMN - Parte 6 - Objetos de Conexão

Fluxo de Sequência


São usados para mostrar a ordem das atividades em um processo.

Representação: São representados por uma flecha indicando o “de” e “para”.

Tipos: Os tipos de fluxo de sequência incluem:

Tipo de Fluxo
Definição
Notação
Fluxo Normal
A linha normal se refere ao caminho do fluxo entre duas formas, e não é afetada por condições. O uso mais simples é uma sequencia entre duas atividades.

Fluxo Condicional
O fluxo tem uma condição associada que define se o fluxo é ou não usado.

Fluxo Padrão
Para decisões baseadas em decisões ou dados inclusivos, um tipo de caminho de fluxo é a condição “padrão”. Este tipo de transação ocorre apenas se todas as outras condições são falsas ao mesmo tempo.



Fluxo de Mensagem


Fluxo usado para mostrar a passagem de mensagens entre pools. Um fluxo de mensagem é mostrado por uma linha tracejada com uma flecha vazada na ponta. Alguns exemplos de mensagens que fluem entre pools: fax, telefone, e-mail, comando.

09 message flow

Associação


Usado para associar um Artefato ou texto a um Objeto de Fluxo, e pode indicar alguma direcionalidade usando uma flecha aberta (para o artefato indicando um resultado, do artefato para indicar uma entrada, ou ambos para leitura e atualização).


Principais questões na escolha de uma solução BPM

Segundo o blog da Iprocess, muitas vezes uma abordagem já consolidada e conhecida pode não suprir as necessidades de uma organização no que diz respeito a uma solução BPM, e sendo assim, antes mesmo de se analisar soluções existentes, é importante analisar e responder algumas questões, para nivelar a organização e os processos atuais e futuros com intuito de criar a solução adequada, seguem as questões principais, que se bem respondidas tem tudo para encaminhar a organização de forma adequada:

      • “Qual o tamanho da organização em termos de usuários e sistemas que integram os processos de negócio, e qual a perspectiva de crescimento para os próximos anos?”
      • “Como a companhia está estruturada – ela existe em um local centralizado ou se espalha por diferentes locais e regiões? Qual o impacto disso nos usuários dos processos automatizados? Precisamos de um software que suporte multi-línguas e multi-moedas?”
      • “A infraestrutura de TI da organização já tem um direcionador de plataforma tecnológica que pode impactar nesta decisão?”
      • “O que mais a organização precisa deste software além da simples automação dos passos a serem executados no processo automatizado? Monitoramento e ação em tempo real? Arquitetura dos processos de negócio? Ferramentas e metodologias de análise de processos? Posso ter isto em apenas um software ou precisarei de múltiplas ferramentas para cobrir meu ciclo de melhoria contínua de processos?”
      • “Que tipo de processos planejamos automatizar? Quantos? Com que frequência eles são executados, e o software está preparado para gerenciar a quantidade de instâncias?”
      • “O processo que modelamos é o processo que será executado, ou precisa ser transformado em outras linguagens antes de rodar, como do EPC para BPMN, ou do BPMN para BPEL, ou ainda de uma notação gráfica para algo que só o BPMS entende? Consideramos isto aceitável?“
      • “Que outras soluções de software precisarão ser integradas: ERP, BRM, BAM, ECM, etc?”
      • “Que tipo de suporte o fornecedor da solução está preparado para oferecer enquanto desenvolvemos a automatização do processo e após a implantação?”
      • “Onde encontramos profissionais que conheçam o software com a profundidade suficiente para implementar as complexidades naturais dos processos, que vão além do simples workflow de sequência de atividades?”
      • “O quão sólida é a empresa por trás do software – quais os riscos do mesmo ser adquirido por outra empresa gerando mudanças e mais mudanças na plataforma?”

Venki tecnologia em apoio das empresas brasileiras

A Venki é uma empresa de T.I com foco em desenvolvimento de sistemas, em especial fazendo uso de BPM,  e tem trabalho em empresas de tamanhos variados, bem como setores, como pode ser visto no site da empresa:

Estabelecer uma relação de parceria com nossos clientes e conhecer profundamente as particularidades de cada negócio, para propor soluções que facilitem e agilizem seu dia a dia.
É assim que trabalhamos desde 2002, desenhando e implantando soluções em gerenciamento de processos para empresas dos mais diferentes setores, em todo o Brasil.

“Por volta de agosto de 2012 percebemos que o mercado brasileiro de BPM era carente de informações sobre esta solução. Então estudamos iniciativas na internet e encontramos o BPTrends que nos serviu como modelo para desenvolver o estudo. Elaboramos assim um questionário para avaliar questões importantes sobre o conhecimento das organizações a cerca do BPM no Brasil”, explica o CEO da Venki Tecnologia, Wallace Oliveira.

“Sabemos que ainda existe uma cultura de que o BPM é útil somente à empresas de grande porte, porém percebemos que o uso deste tipo de ferramenta é importante para qualquer tipo de empresa”, aponta Wallace.

A seguir temos o link pro site da Venki, diretamente no artigo a respeito do estudo que analisa o nível de maturidade no uso de BPM em empresas brasileiras, feito em 2012:

Venki Tecnologia




MODELAGEM DE PROCESSOS COM BPMN EM PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO

Esse estudo de caso foi apresentado no XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO em outubro de 2013 e mostra resultados interessantes a respeito de uso de BPM em pequenas empresas, segue o resumo do trabalho bem como o link para o estudo por completo:

Tendo em vista que a gestão dos processos de produção tem sido utilizada pelos diferentes sistemas produtivos para aperfeiçoar e planejar estrategicamente os objetivos do negócio, este artigo aborda a
análise de processos de negócio como umma atividade básica para iniciativas de gestão operacional e estratégica em pequenas empresas.

O objetivo do estudo é verificar a modelagem de processos utilizando a notação BPMN como uma alternativa auxiliar na gestão de pequenos sistemas de produção. Para atender este objetivo, foi realizado um estudo sobre gestão de processos de negócio e modelagem de processos como subsídio para realizar um estudo caso em uma microempresa que produz produtos de artesanato em MDF. Dentre os resultados obtidos cita-se a formalização dos processos de produção da empresa objeto de estudo, bem como questões que envolvem o aprimoramento da gestão, dentre eles a necessidade da revisão de seu modelo e plano de negócios e a realização de um futuro planejamento estratégico. Os resultados obtidos indicam que a descrição e análise de processos por meio da modelagem com BPMN pode ser vista como uma atividade básica para complementar a gestão para
microempresas.

http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_177_013_22720.pdf


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

BPMN – Parte 5 - Gateways

São usados para o controle do fluxo de convergência e divergência. Eles determinam ramificações, bifurcações, combinações e uniões no processo.

Representação: São representados por uma forma de diamante. Marcadores internos mostram o tipo de controle sendo usado.


Tipos: Ícones no diamante indicam o tipo de comportamento do fluxo de controle. Tipos de controle incluem:

Tipos de Decisão
Definição
Notação
Gateway Exclusivo
Decisão baseada em um dado do sistema.

Gateway Baseado em Evento
Ponto no processo onde a decisão não é baseada nos dados do processo mas em eventos.

Gateway Inclusivo
Decisão inclusiva ou múltipla. Um ou mais caminhos podem ser ativados. Um ou mais dos caminhos precisam ser sincronizados dependendo das ativações prévias.

Gateway Complexo
Elemento para controlar pontos de uma decisão complexa. Por exemplo, quando 3 de 5 caminhos precisam esperar.

Gateway Paralelo
Indica pontos do processo no qual vários ramos se separam ou convergem em paralelo.


Com isso finalizamos os objetos de fluxo. No próximo post falaremos sobre objetos de conexão.

BPMN – Parte 4 - Eventos

Um evento é algo que acontece durante o curso do processo, afetando seu fluxo e normalmente tem um gatilho ou resultado.

Representação: são representados por círculos com um centro vazio, com a inclusão de diferentes marcadores para diferenciar um do outro.


Tipos: os tipos de eventos são classificados dependendo de quando eles afetam o fluxo:

Tipo de evento Nome BPMN Definição Notação
Início Início Representa o ponto inicial de m processo
Intermediário Intermediário Ocorre entre um evento de início e um evento de fim. Ele afetará o processo, mas não causará seu início ou fim.
Fim Fim Indica quando um processo termina.

Dentro de cada tipo de evento, eles são classificados pelo impacto no processo de fluxo. Por exemplo, alguns dos subtipos são: timer, cancelamento, erro, etc.

Eventos de Início


Nome BMPN Uso Notação
Mensagem de Início Um processo ativo envia uma mensagem para outro Processo específico para disparar seu início.
Timer de Iniício Uma data e hora específicas podem ser ajustadas (por ex. cada Domingo as 9h) que irá disparar o início do Processo.
Sinal de Início Um processo ativo envia um Sinal e dispara o início de um Processo. Note que o Sinal é enviado para qualquer Processo que possa receber o Sinal, porém não é uma Mensagem (que tem uma Remetente e Destinatário específicos)

Eventos de Fim


Nome BPMN Uso Notação
Terminar Este é o fim do processo. Pode haver mais de um em um fluxo. Se um processo alcança este evento, ele é fechado.
Cancelar Este tipo de Fim é usado dentro de uma Transação de Subprocesso. Ele indica que a Transação deve ser cancelada e disparará um Evento Intermediário de Cancelar ligado ao limite do Subprocesso.
Erro É usado para capturar erros, sejam eles identificados ou não. Todas as threads de um Subprocesso em particular são terminadas como resultado. O erro será capturado por um Evento Intermediário de Erro de mesmo nome.
Mensagem Este tipo de Fim indica que uma Mensagem é enviada a um processo ou caso ativo específico, na conclusão do Processo,
Sinal Este tupo de Fim indica que um Sinal será transmitido quando o Fim tiver sido alcançado. O Sinal é enviado a qualquer Processo que possa recebê-lo, mas não é uma Mensagem (que possui Remetente e Destinatário)

Eventos Intermediários


Nome BPMN Uso Notação
Timer Representa um mecanismo de atraso dentro do processo.
Compensação Indica que uma compensação é necessária. É usada para disparar um Evento de compensação. Se uma Atividade estiver identificada, e foi bem-sucedida, então a Atividade será compensada.
Exceção Caminhos de exceção em um fluxo ocorrem fora do fluxo normal de um processo e são baseadas em um evento intermediário que ocorre durante o curso do processo.
Erro Pode ser fixado no limite de uma atividade. Sempre interrompe a Atividade no qual está fixada.
Mensagem Pode ser usada para enviar ou receber uma Mensagem. Quando for usada para enviar uma mensagem, o marcador precisa estar preenchido. Quando for para receber uma mensagem, o marcador aparece não preenchido.
Link É um mecanismo para conectar duas seções de um Processo.
Sinal São usados para enviar ou receber uma comunicação geral entre Níveis de Processo, e entre Diagramas de Processo de Negócio.

Desenvolvimento de BPM em Centros de Serviços Compartilhados

Autores: 
Adriana Mota, Cristine Porto, Mariana Abreu, Rafael Clemente

Quando a operação de um Centro de Serviços Compartilhados  (CSC) é analisada, não há dúvidas que os conceitos de BPM (Business Process Management) são essenciais. A necessidade de entregar um serviço que satisfaça a demanda da área cliente, independente de quem atue no processo, faz com que o CSC tenha a visão integrada das áreas. A cobrança por serviços com maior qualidade, agilidade e menores custos obriga que essa área crie mecanismos cada vez mais eficazes de BPM, como, por exemplo, gestão à vista, melhoria contínua e etc. 

Nesse contexto de pressão organizacional, é comum que o CSC se torna um verdadeiro “celeiro” de práticas nessa metodologia, representando, em muitas empresas, um benchmarking interno de processos.

Mas será que os CSCs estão usando BPM em sua totalidade para melhorar o seu desempenho? Como podemos aprimorar a sua aplicação? 

O que se percebe é que, na maioria dos casos, as práticas de BPM são utilizadas para implantar melhorias de processos referentes à definição de papéis e responsabilidades das áreas do CSC e da organização, estruturar a relação cliente-prestador de serviços, definir e acompanhar indicadores e gerar um catálogo de serviços consistente. Porém, em uma realidade organizacional em que os resultados apresentados pelas áreas devem ser maiores e mais rápidos, é necessário que os CSCs tenham uma postura diferenciada em relação a como os seus processos podem alavancar a sua performance. Existe, portanto, um importante caminho de evolução a ser percorrido pelos CSCs. Esse progresso, que está relacionado à capacidade de geração de ganhos pela área, pode ser divido em três grandes estágios:


BPMN – Parte 3 – Atividades

Representam trabalho ou tarefa executados por membros da organização. Se refere a tarefas manuais ou automáticas executadas por um sistema externo ou usuário. Atividades podem ser atômicas ou não atômicas (compostas).

Representação: É representada por um retângulo com pontas arredondadas.


Tipos: Podem ser classificadas em tarefas ou subprocessos. Subprocessos se diferenciam por um sinal de + na parte de baixo central.

Nome BPMN
Uso
Notação
Tarefa de Usuário
É a tarefa de fluxo típica onde um humano executa uma Tarefa que precisa ser completa em uma certa quantidade de tempo.

Tarefa de Serviço
É uma Tarefa que usa algum tipo de serviço.

Tarefa de Recebimento
É uma Tarefa desenvolvida para esperar pela chegada de uma Mensagem. Quando a Mensagem for recebida, a Tarefa é completada.

Tarefa de Envio
Tarefa desenvolvida para enviar uma Mensagem para um Processo específico. Quando a Mensagem for enviada, a Tarefa é completada.

Script
Tarefa em que um script é executado por um servidor. Não há intervenção humana e não se conecta a um serviço externo.

Manual
Uma Tarefa onde se espera que seja executada sem ajuda de qualquer motor de execução de processo de negócio ou aplicação. Um exemplo disto seria uma secretaria preenchendo um documento físico.

Subprocesso
É uma atividade composta incluída em um processo. Reúne um conjunto de atividades e uma sequência lógica

BPM Ambidestro : Tornando BPM empolgante novamente

Escrito por: Michael Rosemann
Tradução: Rafael Freire
Fonte: Revista BPM em foco 4ª edição

Prof Michael Rosemann não está surpreso em ver BPM na lista das disciplinas de gestão que estão entrando na sarjeta da desilusão. Já faz tempo que os seus praticantes têm utilizado BPM apenas para explotar processos de negócios existentes. É hora de começar a explorar também – e tornar BPM emocionante de novo!

Seguindo a linhagem de Reengenharia de Processos de Negócios, Pensamento Sistêmico e Gestão da Qualidade, BPM se desenvolveu completamente como uma disciplina de gestão. Profundamente enraizado no movimento de melhoria contínua, BPM tem provado o seu valor para a melhoria
dos processos de negócio. Mas será que BPM também tem o que é preciso para impulsionar a inovação e o pensamento disruptivo?

“Nós sabemos como modelar, analisar, automatizar e agilizar processos. Entendemos como BPM pode nos ajudar a resolver problemas identificados nos processos. Na verdade, suas capacitações hoje em dia podem ser consideradas
uma commodity. No entanto, até agora, BPM como disciplina não foi bom no suporte na condução de iniciativas direcionadas por uma oportunidade, ao invés de direcionadas por problemas. Eu acredito que esta deva ser a próxima área de interesse em BPM para que este permaneça relevante dentro de organizações que procuram novas abordagens”

EXPLOTAÇÃO E EXPLORAÇÃO

A ambidestria do negócio é o balanceamento entre a explotação e a exploração: a primeira é focada em garantir a excelência transacional com uma concentração típica na redução de custos, a segunda baseia-se na excelência transformacional visando gerar receita líquida. E as organizações precisam estar aptas a fazer as duas coisas ao mesmo tempo, mesmo se elas requerem capacitações diferentes.

 “A ‘explotação de processos’ diz respeito à visão Inside-Out, reativa, e gestão de processos direcionada por problemas. Explotação examina um processo e corrige o que está errado. Eu chamo isso de fator de higiene organizacional: isto não anima os clientes ou os gestores, mas isto permite que o negócio se mantenha. A ‘exploração de processos’, por outro lado, é geralmente impulsionada por oportunidades de fora da organização (ex: tecnologias emergentes) e é proativa. Tendo o potencial de fornecer um enorme valor agregado, por meio da oferta de novos serviços ou inovação na transformação de produtos existentes. E isto representa um novo e empolgante desafio para os profissionais e pesquisadores de BPM. Entretanto, enquanto os atuais métodos, ferramentas e técnicas de BPM conseguem suportar bem a explotação, a exploração de processos ainda é imatura.”

“Como exemplo, considere o desenho de um novo processo de declaração anual do imposto de renda. Na abordagem clássica de BPM, a melhoria neste processo decorreria da análise dele, do levantamento das falhas (ex: retrabalhos, gargalos) e em seguida da melhoria reativa destas falhas identificadas no processo. Contraste isso com um explorador de processos, que busca as tecnologias disponíveis, práticas estabelecidas em outras indústrias e traz uma visão outside-in (de fora para dentro) sobre tributação. Ele pode pensar em uma tributação em tempo real (real-time), assim como ‘seguro em tempo real’, e em seguida trabalhar repensando fundamentalmente o processo e os serviços relacionados. O explorador de processos trabalha tendo como base uma visão de futuro direcionada pela estratégia (o que é excitante) , enquanto que o profissional atual foca nas atuais deficiências dos processos (o que é frustrante). Hoje em dia, este tipo de pensamento inovador geralmente ocorre sem o envolvimento do escritório de processos.”

“Tome nova tecnologias interessantes como a Internet das Coisas ou as mídias sociais – profissionais de BPM precisam completar o seu leque de ferramentas existentes com a abordagem que os ajudem a transformar essas novas e emergentes oportunidades em experiências totalmente novas. Isto requer que haja uma mudança de pensamento de ‘pontos de falha’ para ‘pontos de oportunidades’.”

A PERSPECTIVA OUTSIDE-IN (DE FORA PARA DENTRO)

Para ajudar a inaugurar esta nova fase do BPM, Michael vê a Gestão de Processos do Cliente (Customer Process Management – CPM) como uma maneira de aperfeiçoar processos dos clientes com serviços de valor agreado. Quanto mais estes serviços estiverem combinados com os processos dos clientes, mais eles serão bem recebidos. Em outras palavras, a cadeia de valor ‘do nascimento à morte’ como o processo em última instância, com uma lógica de desenho de processos centrado no cliente.

“Exploração e pensamento Outside-In promovem ambos o foco na total experiência com o processo, e não apenas em um detalhe ou no resultado do processo. Como exemplo pegue a minha organização, Queensland University of
Technology: no passado, a expectativa dos nossos clientes estava em vir para o campus, pagar pelo curso, assistir as aulas, fazer as tarefas, um exame e por fim se graduar. Agora, utilizando o pensamento da experiência com o processo, o desafio não é o de melhorar as aulas dentro de sala, mas em criar uma nova experiência de serviço, na qual, por meio da aprendizagem móvel e independente, os estudantes realizam pequenos cursos quando e onde quiserem pagando taxas incrementais (‘Pay as you learn’).”

INCORPORAÇÃO DO BPM AMBIDESTRO

Um explorador de processos pode ser caracterizado como um indivíduo extremamente extrovertido – uma pessoa que pensa no futuro, capaz de elaborar uma visão do processo separada de quaisquer obstáculos ou objeções práticas e, finalmente , transformar esta visão em realidade. De certa maneira, ele/ela traduzem oportunidades (tecnológicas) em um desenho (novo) de processo. Para fazer todo este trabalho, exploradores de processo precisam estar aptos a interagir com todos os tipos de pessoas da organização.

Michael acredita que a maioria dos escritórios de processos nas organizações são formados por pessoas mais analíticas, perfis que pensam Inside-Out devido ao foco tradicional de BPM em modelagem e em capacidade analítica. Portanto, é muito provável que as funções do explorador de processos sejam executadas por outras pessoas, e presumivelmente, a organização contará com outras ferramentas também.

“A organização ambidestra nos diz que precisamos de pessoas dedicadas e com as qualidades certas para a execução das funções do explorador de processos. Inovação e exploração de processos já existem, entretanto geralmente são desestruturadas e quase nunca vieram de uma iniciativa da equipe de BPM. No entanto, tanto a explotação quanto a exploração merecem um lugar no portfólio de serviços do escritório de processos. Para realmente incorporar o BPM ambidestro, os escritórios de processos devem atrair os perfis corretos e realizar a exploração em parte da sua oferta de serviços ao negócio.”

ENCONTRANDO O EQUILÍBRIO ENTRE EXPLOTAÇÃO E EXPLORAÇÃO

Então, como dedicar à atenção ideal tanto para a explotação e exploração de processos? “Eu acredito que isso é direcionado pela estratégia. As organizações que obtêm a vantagem competitiva por meio da eficiência e redução de custos provavelmente se inclinarão mais para a explotação. Por outro lado, as organizações que estão perdendo mercado deverão olhar mais para a exploração, a fim de encontrar maneiras de ter maiores chances de conquistar mercado por meio da identificação de necessidades dos clientes que ainda não foram exploradas e da criação de novos serviços.”

Retirar o BPM da sarjeta da desilusão será um grande desafio para todos os praticantes de BPM na próxima era do pensamento em processo e da transformação dos negócios. Mas pelo menos sabemos que isto será uma empolgante jornada – com BPM ambidestro no centro do movimento.